Palavras não ditas
21 de novembro de 2014
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17:56
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Temos tendência a ser muito preocupados com aquilo que dizemos. De que forma, aquilo que dizemos afecta o outro? Que impacte tem, na imagem que o outro faz de nós? Como é que aquilo que dizemos está (ou não) à altura da forma como desejamos que o outro nos veja?
Sempre que temos uma ocasião importante, como uma entrevista de emprego, um declaração de amor para fazer ou um “puxão de orelhas” para dar, costumamos imaginar as palavras que vamos usar e “por onde vamos começar”. Sim. Tudo o que dizemos é muito importante. E pode alterar a imagem que os outros têm de nós, o valor que nos atribuem e as oportunidades que nos oferecem.
No entanto, tão ou mais importante que as palavras ditas, são as palavras que não dizemos. Sempre que nos inibimos de dizer o que sentimos, no momento em que sentimos, com a força que sentimos, adiamos a nossa vida. Condicionamos o fluxo dos acontecimentos. Colocamos mais stress em nós. Apertamos a nossa garganta e engolimos a nossa própria vontade.
Sempre que deixamos de dizer o que sentimos, estamos a matar-nos por dentro. Ficamos irritados connosco próprios. Desacreditamos de nós. Engolimos o que não queremos. Entregamos a nossa felicidade ao “bandido”! As palavras que não dizemos são a vida que não temos.
Se é para dizer, diga!
Teresa Marta
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