Em 2014 consegui... Valorizar-me Mais | Teresa sem medo

Em 2014 consegui... Valorizar-me Mais

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Em Janeiro deste ano, colaborei na redacção de um artigo para a revista Prevenir sobre os objectivos para 2014. Objectivos esses que se conquistam através de um caminho. No fundo, passos para realizar os desejos para o ano que estava a começar.

Agora que o ano está a chegar ao fim, decidi replicar aqui, esses mesmos passos. Fique atento aos próximos dias, onde vou partilhar os cinco passos referidos na revista, aqui no Teresa Sem Medo.

Parte I

VALORIZAR-ME MAIS

Muitas vezes, para agradar os outros, acabamos por frustrar os nossos desejos. Estas são algumas estratégias para se valorizar sem comprometer as suas relações sociais, indicadas pelo Psicólogo e Psicoterapeuta Vitor Rodrigues, que subscrevo:

VOU DIZER MAIS VEZES «NÃO»
Se nunca dizemos «não», o nosso sim não vale nada. Saber dizer que não faz parte de sermos honestos connosco e com os outros e de nos sabermos respeitar a nós, aos nossos direitos e necessidades. De outro modo, frustramos a nossa verdadeira natureza e isso gera mal-estar e agressividade latente.

PASSE À PRÁTICA:
Ensaie ao espelho e depois com um amigo. Isso ajuda a sentir que é possível, para si, dizer «não». Além disso, questione-se: Estou a respeitar mais o outro e a mim ao dizer que "sim" a tudo? O que me leva a ter medo de dizer que não? Experimente gritar Não! muitas vezes, em tons diferentes, e vá percebendo como se sente. Os primeiros «não»  devem custar mais mas valem a pena.

NÃO VOU PERMITIR QUE ME MALTRATEM
Consentir ser mal tratada e/ou humilhada resulta na perda de auto-estima, produz ressentimentos latentes, conduz à perda de respeito próprio. É como se interiorizássemos a falta de respeito que os outros demonstram por nós. Fazer o oposto ajuda-nos a encontrar a nossa própria força.

PASSE À PRÁTICA:
 Comece por expressar o que sente perante as palavras e os actos da pessoa que maltrata e/ou humilha e proponha-lhe que encontre melhores modos. Muitas vezes, isso exige saber usar a sua força interior. Nem que, para isso, seja necessário frequentar aulas de artes marciais.

VOU DEIXAR DE FAZER FRETES
Fazer um "frente" implica um sentimento de frustração. Gera revolta e mal-estar. É como se uma parte de si estivesse a fazer força para realizar algo e a parte restante se opusesse, fazendo com que fique tensa e desgostada, opondo resistência "passiva".

PASSE À PRÁTICA:
 Seja clara acerca do que está disposta a fazer e encontre o lado positivo nas coisas que faz. Por exemplo, em vez da atitude de revolta face a algo que não lhe dá especial prazer, encontre as razões para o fazer e a satisfação de agir de acordo com a sua ética. Por exemplo, pode não gostar de lavar o chão, mas isso pode ser bom para si e para os outros e pode, nesse caso, ter o prazer de lavá-lo para bem de todos.

 VOU PEDIR DESCULPA
Para muitas pessoas, não pedir desculpa impede-as de se perdoarem. É como se sentissem que algo fica por fazer e que o mal que fizeram permanece dentro delas, assombrando-as e dificultando o seu bem-estar interior.

PASSE À PRÁTICA:
É simples: Peça desculpa encarando isso como um ato natural e civilizado. Encontre um momento adequado e explique à outra pessoa que faz questão de lhe dizer alguma coisa. Estará a repor a harmonia dentro e fora de si.


* Este artigo foi publicado na edição de Janeiro da revista Prevenir e foi escrito com a minha colaboração, juntamente com a Dra. Célia Francisco (psicóloga), Dra. Alcina Rosa (psicóloga), Dra. Helena Marques (psicóloga e fashion advisor), Sandra Pereira (trainer e lifecoach), Dra. Vítor Rodrigues (psicólogo e psicoterapeuta), e Dra. Pedro Ribeiro da Silva (médico de Medicina Geral e Familiar).



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