fevereiro 2014 | Teresa sem medo

O Tempo Certo Não Existe

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Somos peritos em desperdiçar o tempo que temos. Adiamos decisões e acções esperando que venha o tempo certo. Ou que venha um acontecimento decisivo, que nos leve a agir. Ou esperamos até que estejam reunidas “as condições ideais”.

Casa Rio Frio

Esta ditadura do tempo, à qual nos submetemos por decisão própria, diminui a nossa auto-confiança e a nossa auto-estima. Ficamos menos confiantes, porque adiar significa trair a nossa vontade natural de agir. Não agimos na altura certa, quando no fundo sabemos que seria essa a atitude mais correcta. À medida que o tempo vai passando, a nossa auto-confiança vai ficando mais pobre. Deixar para mais tarde agudiza o problema inicial tornando-se cada vez mais difícil voltar atrás para repormos as coisas como achamos que elas devem ser.

Mas não agir, quando achamos que o devemos fazer, por considerarmos que não é ainda o momento, debilita também a nossa auto-estima. Porque começamos a achar que não somos coerentes connosco próprios. Achamos que estamos a trair a nossa vontade. E este diálogo interior é muito destrutivo.

Acabamos assim por prejudicar o nosso bem-estar. Vivemos angustiados, divididos entre o que achamos que devíamos fazer e aquilo que realmente implementamos. Anulamos a nossa autenticidade, aquilo que realmente somos. E aquilo que realmente precisamos para ser felizes.

O momento certo não existe. Há pessoas que esperam a vida toda pelo tempo certo. Apenas para ficarem. Quietas.

Teresa Marta

Objectivos e Emoções

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Degraus
Quando eu era gestora corria compulsivamente atrás de objectivos. Meta após meta, vivia cada dia como uma grande parede que haveria de escalar rumo ao sucesso, mesmo que isso significasse não ter vida própria. Trabalhava desenfreadamente para melhorar a minha performance e as metas que impunha a mim mesma. E, para o pior ou para o melhor, conseguia-o!

Emoções? Afectos?
Isso era algo menor que deixava à porta da empresa.
Não digo que fosse simples. Mas era fazível. Nessa altura, o meu pensamento recorrente era: “Eu aguento!, Isto até é fácil. Tenho sempre conseguido. Por isso, vou conseguir novamente. Mais esta vez. Só mais esta vez. No próximo ano tiro férias! Dois meses de férias!”

E aguentei, é certo, à custa da minha própria vida pessoal, sempre em segundo plano. À conta da minha saúde e, por vezes, sacrificando os meus afectos. Muitas vezes, até!
Hoje, sempre que ouço alguém dizer “Só mais esta vez. Vou ficar mais um bocadinho a trabalhar para o objectivo!”, penso naquela Teresa que, não sabendo parar, raramente sentia. E de repente dei por mim a questionar tudo à minha volta e tudo o que existia em mim. O tempo que não tinha. A vida onde estava e que já não queria! A vida que já não me dizia nada!

Aprendi à minha custa que as coisas mais importantes não estão no final do percurso, mas naquilo que encontramos enquanto o fazemos.

Permita-se admitir e sentir as suas emoções. Permita-se deixar ir alguns objectivos que só nos aprisionam num ciclo vicioso de vitórias. Um ciclo vicioso, onde o nosso crescimento pessoal é diminuto.


Teresa Marta

Reforce o seu Valor Pessoal

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Estamos tão preocupados em mostrar que somos capazes, em ser uma solução, em encontrar soluções, que nos esquecemos de Ser. De ser pessoas. De nos entendermos a nós próprios. De nos darmos tempo. De nos desculparmos quando não somos os melhores.

Esquecemo-nos de nos vermos com carinho e de mostrarmos gratidão por aquilo que conseguimos. Todos os dias. Por pouco que seja. Conseguimos alguma coisa. Alguma coisa que até pode ser imperceptível para os outros. Mas que nós sabemos que fizemos acontecer. Fomos nós.
O valor que nos atribuímos (auto-valor) condiciona a forma como vemos o mundo e como lhe reagimos, a forma como conseguimos reagir ao que nos acontece.

Quando a nossa noção de auto-valor é baixa, sentimo-nos inseguros, temos receio de arriscar, receio de expressar o que sentimos, de sermos ridicularizados e de sermos menosprezados. Se não nos reconhecemos valor, a nossa auto-estima diminui, bem como a nossa noção de merecimento. Viver sem nos reconhecermos valor condiciona pois o nosso comportamento em sociedade e em família.

Auto-valor

Talvez tenha crescido com a crença de que nada do que fazia estava certo. Esta situação pode ser muito limitadora e angustiante. Pode, por exemplo limitar a sua produtividade e o seu sucesso profissionais (medo de tomar decisões, de inovar, de não ser reconhecido). O não reconhecimento do nosso valor pode limitar também a qualidade dos nossos relacionamentos interpessoais: ou porque necessitamos em permanência que nos valorizem, que nos digam que fizemos bem; ou porque desconfiamos da nossa capacidade para fazermos os outros felizes. Evitamos agir espontaneamente, dizer o que sentimos com autenticidade, com receio de que o outro nos critique ou que inclusive nos abandone.

Vivemos tão condicionados pela insegurança, por podermos frustrar as expectativas dos outros, que por vezes não conseguimos ver o nosso próprio valor. Sentimos que não somos merecedores. Sejamos pois, um pouco mais conscientes do nosso Valor Pessoal, pois a imagem que temos de nós não é mais que a soma de todos os feedbacks que recebemos ao longo da vida, em relação ao modo como nos comportámos e sobre aquilo que sabíamos ou deixávamos de saber.

Teresa Marta
DICAS PARA REFORÇAR O SEU VALOR PESSOAL:

Valorize as suas vitórias
Aceite o seu valor como um direito próprio e natural
Valorize as suas tentativas de melhoria
Identifique e reforce os seus pontos fortes
Não assuma o papel de vítima
Diga abertamente o que precisa

Dicas para Reforçar o seu Valor Pessoal

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Valorize as suas vitórias

As vitórias não são grandes nem pequenas. A primeira vez que deu um passo, foi apenas um passinho. Pequeno. Inseguro. Mas na sua vida pessoal foi uma grande vitória. Valorize os seus sucessos. Deixe de os considerar como algo necessário para merecer a aprovação dos outros. Os seus sucessos são, em primeiro lugar, seus. Fazem parte do seu valor pessoal.
Aceite o seu valor como um direito próprio e natural

Valorizar-se, sem precisar que os outros o façam por si, é essencial pois reflecte o modo como se trata a si mesma. Começamos a ganhar qualidade de vida quando aprendemos a reconhecer o nosso valor. Nesse sentido, o auto-valor é também uma forma de cuidamos de nós e de nos estimarmos. Não o veja como um acto de egoísmo. Quem não se reconhece valor também não consegue ver valor nos outros.
Valorize as suas tentativas de melhoria

Conseguirmos auto-elogiar-nos, sem receio de cairmos no ridículo ou de sermos humilhados é essencial para a nossa auto-estima, a nossa auto-valorização e o nosso crescimento pessoal. Não diga a si mesma o que correu mal. Pense naquilo que correu bem. Valorize as suas tentativas e o seu esforço para melhorar. Isso aumenta a sua auto-confiança e das próximas vezes que tentar vai sentir-se melhor consigo própria.
Identifique e reforce os seus pontos fortes

Faça uma lista dos seus pontos fortes e reforce-a com novos conhecimentos e competências. Faça-o proactivamente e ciclicamente ao longo da vida. Esta atitude faz com que se sinta sempre em sintonia com o que há de novo na sua profissão, na forma como gere os seus relacionamentos e no modo como lida com as suas próprias emoções e sentimentos. Aumenta o seu poder pessoal.
Não assuma o papel de vítima

Para reforçar o seu valor pessoal, elimine os papéis de vitimização, de tipo: “nunca me elogias!”, “faça o que fizer nada é perfeito para ti”, “ninguém me dá valor!”. Para além de nos colocar no papel de vítimas este tipo de atitude também nos retira a capacidade de liderarmos a nossa vida.
Diga abertamente o que precisa

Fale abertamente (e sem criticar o outro), sobre aquilo que sente quando acha que merece que lhe reconheçam valor e não o fazem. Sobretudo porque pode estar em presença de alguém que nunca aprendeu a valorizar os outros ou que acha que valorizar significa perder poder. Amuar, ficar calada ou “remoer” a mágoa, apenas servirá para retirar qualidade aos seus relacionamentos.

Dia dos Namorados: Estou sozinha! E então?

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Como Coach e Terapeuta, talvez devesse estar hoje a escrever um post em defesa do amor para toda a vida e dos relacionamentos duráveis. Mas, exactamente por sê-lo, não vou fazer nada disso.

Coração Palmela

Ao invés, falarei da insatisfação crónica que se instalou em nós e que chega também aos nossos relacionamentos pessoais e amorosos, em particular. Uma insatisfação que sentimos por nós mesmos colocando à nossa vida metas cada vez mais ambiciosas. Neste processo, acabamos por incluir aqueles que amamos, muitas vezes culpando-os por não sermos felizes.


Esquecemo-nos, amiúde, que nós próprios somos parte do binómio «eu-outro». Como tal, as causas da insatisfação que sentimos em relação a «eles» devem ser procuradas, em primeiro lugar, em nós próprios. Trata-se do “mercado da personalidade”, como o definiu Erich Fromm (1900 – 1980). Em grande medida, sempre que deixamos de gostar de um produto ou de um serviço, na causa do nosso “des-gosto” estão, geralmente, não as características do produto ou do serviço em si mesmas, mas as nossas ideias, necessidades e desejos, que entretanto se alteraram.

Como temos sempre um objectivo a cumprir, transportamos esse modelo para os nossos relacionamentos pessoais. Assim sendo, casar, ter uma relação sólida, encontrar a alma gémea, apaixonar-se, são objectivos que consideramos essenciais para o nosso bem-estar. Esta necessidade é vital: desde o nascimento, a experiência da separação produz ansiedade, uma ansiedade geradora de fragilidade existencial. Em posse do «outro», o homem quebra o seu isolamento, a sua separação, e, com isso, o mundo exterior torna-se um lugar seguro para Si.

No entanto, esta não é a forma mais correcta de conseguirmos o nosso equilíbrio emocional no que respeita aos relacionamentos amorosos. Desde logo, porque consideramos, a priori, que o nosso equilíbrio provém do exterior, de alguém ou de algo externo a nós. Como tal, se o «outro» muda, se deixa de… ou se passa a…, perdemos o pé. Porque acreditamos que sozinhos somos uma impossibilidade.

Em termos existenciais, esta relação do «eu» com os «outros» mostra a nossa tendência natural para procurar no «outro» a supressão das nossas fragilidades. No entanto, como referiu Martin Heidegger (1889 – 1976), a resolução da maior parte dos problemas do Eu passa por conseguirmos reflectir internamente sobre “aquilo que respeita a cada um de nós, aqui e agora”.

Teresa Marta

DICAS PARA RELACIONAMENTOS MAIS FELIZES:
Não veja no outro a solução para os seus problemas
Tome consciência de que o outro não foi feito para si
Livre-se do desejo de mudar o outro
Liberte o medo de perder o outro
Respeite a individualidade do outro
Ame, começando por Si

Dicas para Relacionamentos mais Felizes

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Não veja no outro a solução para os seus problemas

Procurar no «outro» as nossas soluções, a nossa completude ou o nosso bem-estar é apenas uma forma de adiarmos o problema. De dizermos: “sozinho não sou nada; sem ti, não consigo”. Quando deveríamos estar a dizer: “sou inteiro, feliz e equilibrado, comigo mesmo”. Ou seja, quando colocamos no «outro» a responsabilidade de suprimir algo em nós, estamos apenas a criar mais insatisfação para todos.
Tome consciência de que o outro não foi feito para si

Estamos em permanência a considerar que tudo o que necessitamos nos pode ser dado por «eles», como se «eles» tivessem sido desenhados à nossa medida. Tomar consciência de que não é assim é um primeiro grande passo para não sentirmos injustiça, incompreensão e ausência de amor por parte dos «outros».
Livre-se do desejo de mudar o outro

Liberte-se da crença que pode, e até deve, mudar o «outro». Desde logo, porque nós não mudamos ninguém e ninguém nos muda a nós. Respeitamos ou não as diferenças do «outro». E o «outro» respeita ou não as nossas diferenças.
Liberte o medo de perder o outro

O medo de perder o outro está na base do insucesso de muitas relações amorosas. Sempre que sentimos receio de perder a pessoa que amamos, devemos começar por perguntar de que temos medo exactamente. De perder o outro ou de não conseguirmos viver connosco? De não ser autónomos? De não conseguirmos liderar a nossa vida sem que o outro esteja nela? Seremos nós suficientes? Ou vivemos na ansiedade de deixar de ser caso, o outro saia da nossa vida?
Respeite a individualidade do outro

Olhar e sentir o «outro» tal como ele é, sem mais nem menos, com a sua individualidade. Este é o verdadeiro sentido de uma relação amorosa equilibrada. Sempre que tentamos acrescentar ou retirar alguma coisa ao outro, estamos a fazer com que se transforme em algo que não é. E isso, mais tarde ou mais cedo, vai correr mal. Como refere Erich Fromm, “O respeito implica a preocupação de que a outra pessoa cresça e se desenvolva tal como é. Implica a ausência de exploração”, ou seja, a ausência de condicionamento.
Ame, começando por Si

Brinque mais, ria mais, cuide mais, perdoe mais, respeite mais, ame mais! Mas lembre-se de começar por Si.

Coragem para Entrar na Dor e Sair Reforçada

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Acho que a Coragem só se conquista depois de experimentarmos a dor. É duro isto que digo. Talvez até desmotivante. Mas é a verdade. Dor. Sentida. Vivida. Plasmada em nós. Dor que senti tantas vezes. No meu percurso. Na minha vida. E às vezes. Tantas vezes. Tantas. Uma dor experimentada. Tantas vezes, repetidamente.

Só na multidão

A dor emocional é uma das nossas maiores aprendizagens. Senti-la. Deixá-la avassalar-nos, se assim tiver de ser. E tantas vezes, comigo, teve de ser. E tantas vezes me isolei pensando que assim sentia menos. E tantas vezes parti anónima. Entre a multidão da grande cidade. Querendo confundir-me. Desesperadamente. Querendo que a minha dor, misturada com a dor de outros rostos, não fosse mais que apenas isso. Uma dor qualquer. De uma mulher qualquer. Como tantas outras. Uma dor anónima. De uma mulher anónima. Uma dor, por isso, desvalorizável.

Percebo hoje que a nossa maior restrição ao prazer e à alegria é termos medo de sentir dor. Sentir dor em nós. No nosso Self. Na nossa mente. No nosso Coração. No nosso estômago. No nosso sono. Na nossa Alma.

Sei hoje, que só perdendo o medo de sentir, posso sentir. Sentir que, qualquer que seja a questão, qualquer que seja o resultado, estarei cá. Preparada.

Mesmo que chore. Mesmo que angustiada. Mesmo que com medo. Mergulho nisso tudo. Consciente que só dessa forma estarei cá amanhã. Novamente. Para tudo o que a Vida me reserve. Para abraçar essa "insustentável leveza do ser", que nos caracteriza. E que tanto tentamos anular.

Teresa Marta

A Importância do Desapego para a Felicidade

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“Após a minha rápida e brilhante ascensão profissional, que me levou ao topo das grandes hierarquias, percebi que afinal não tinha nada. Exteriormente, tinha tudo o que sonhara ter, mas não sentia nada dentro de mim. À noite, deitava-me imerso nos meus pensamentos de como alcançar novos objectivos e de como conseguir que o meu nome ficasse impresso nos livros de gestão.

Até a minha mulher contribuía para reforçar o meu estilo de vida. No entanto, aos poucos, deixou de me pedir explicações por atrasos ou ausências, de me pedir que a acompanhasse às compras, ao cinema ou ao médico. Deixou de falar-me do seu dia e tão pouco se continuou a preocupar com a escolha da minha gravata.

Após um duro divórcio, impus-me uma pausa de um ano onde acabei por concluir que não fizera nada de grandioso. Para ser sincero acho que nunca criei ou inventei nada de extraordinário. Estive amarrado à ideia de que era alguém muito importante. Às vezes questiono-me se valeu a pena ter ficado preso à condição de fazer tudo para ter sempre mais.”

Pratique-o-Desapego Teresa Sem medo-300x199Trabalhando em Relação de Ajuda, confronto-me muitas vezes com descrições como esta. Na exigência que impomos a nós mesmos, nunca nada é suficientemente glorioso, visível ou importante. Desvalorizamos as pequenas conquistas, que são passos gigantes para afirmar o nosso valor, a nossa capacidade de ver para além do momento presente, para além das crises que enfrentamos. Pequenos momentos, que nos devolvem a capacidade de acreditar na vida, de acreditar na nossa força infinita para fazer a mudança.

Vivemos agarrados a pesados fardos relacionados com a necessidade de ter mais, produzir mais, ganhar mais, sermos mais considerados. Este peso, carregado diariamente, pode levar-nos a níveis de stress e a situações muito angustiantes e ansiosas.

Teresa Marta
DICAS PARA PRATICAR O DESAPEGO E SER MAIS FELIZ:

Faça uma lista daquilo que já não o faz feliz
Desligue-se do peso das expectativas que criaram sobre si
Desconfie do sentimento que lhe diz: “Já não é suficiente!”
Deixe-se ir
Preocupe-se apenas com o que consegue controlar

Dicas para Praticar o Desapego e Ser Mais Feliz

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Faça uma lista daquilo que já não o faz feliz

Verifique aquilo que já não lhe faz falta, aquilo que já não o faz feliz, aquilo que já não contribui para o seu crescimento pessoal, aquilo que lhe custa imenso fazer. Tudo isso é aquilo que necessita deitar fora para viver mais leve e com mais entusiasmo.
Desligue-se do peso das expectativas que criaram sobre si

Desapegue-se das expectativas que colocaram sobre si e dos objectivos que perspectivaram para si. Deixe ir a ideia de que aquilo que merece ou não merece depende do que os outros acham. Depende do valor que os outros lhe atribuem.
Desconfie do sentimento que lhe diz: “Já não é suficiente!”

Sempre que sentir que algo ou alguém já não lhe é suficiente, pare para reflectir se isso é um sentimento seu ou se é algo imposto pelo que a sociedade espera de si. Muitas vezes crescemos com a ideia de que nunca somos suficientes, façamos o que fizermos. Os objectivos são essenciais na nossa vida. Desde que saibamos manter o distanciamento suficiente para não sermos dominados por eles.
Deixe ir

Deixe ir. Deixe partir. Renda-se. Sem culpa. Assuma o que é, mais do que aquilo que tem. Esta atitude ir fazer sair de si o nó no estômago, o medo de falhar, o perfeccionismo, a preocupação do “e se?” e do “como vou conseguir lá chegar?”.
Preocupe-se apenas com o que consegue controlar

Interiorize que a única coisa que pode efectivamente controlar é a escolha do que sente face ao que lhe acontece. A escolha do que sente e o comportamento que escolhe ter. Esta é a base da sabedoria emocional. Tudo o resto é apego ao “velho” e não nos serve para nada.

Encontrar um sentido para o sofrimento

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Encontrar um sentido para o que vivemos e sentimos. Sem culpas nem julgamentos. Vivendo a existência, cada momento, aceitando que, independentemente do que possa estar a acontecer, tudo se está a passar no ritmo e no tempo certos.

Mais que vivermos em stress permanente pelo que ainda temos de fazer, pelo que não fizemos ontem, nem antes de ontem, nem nos anos que passou, aprendamos a criar em cada dia espaço para encontrar um sentido para a nossa vida.

Para isso, temos de nos escutar. Temos de sentir. Temos de contactar com o que de mais íntimo temos em nós. Temos de deixar vir "cá para fora" as mensagens que todos os dias anulamos por nos parecerem "sem sentido". Ou muito radicais para o momento. Ou muito desafiantes. Ou que nos colocam em zonas de desconforto.

Homem busca sentido livro

Viktor Frankl, Psicoterapeuta, viveu quatro anos em campos de concentração nazis, durante a II Guerra Mundial. Perdeu o pai, a mãe e a mulher, grávida do seu primeiro filho. Só percebeu isso quando voltou a casa e lhe contaram a estória, para além da História. Frankl, sobreviveu às condições que passou nos campos de concentração. Conta a sua estória num fantástico livro "Um homem em busca de sentido.", que vivamente aconselho.

Frankl conta que foi salvo por ter encontrado um sentido para o sofrimento que viveu. E o sentido era manter-se vivo, pois precisava de ajudar outros prisioneiros a, também eles, encontrarem o seu sentido. Um sentido para o que viviam.

Talvez valha a pena olhar um pouco mais atentamente para aquilo que estamos agora a viver. Tentando entender que sentido maior podemos daí retirar. E fazê-lo com um imenso respeito pelo que verdadeiramente sentimos e desejamos.Esta capacidade imensa de transformar o que nos está a acontecer, por muito negativo que seja, em pontos de resiliência, de resistência, é uma capacidade emocional inata. Está em nós. Independentemente das nossas circunstâncias.

Teresa Marta

Dicas para a Felicidade

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Praticar a Aceitação

Se pretende fazer alguma mudança estrutural na sua vida, comece por aceitar o que é e quem é neste preciso momento. Mesmo que isso signifique aceitar algumas partes de si que não considere tão interessantes, ou que não lhe agradem, tudo o que é neste momento é a matéria que lhe vai permitir alavancar a mudança que deseja fazer. Mais: aceitar o que a vida nos tem colocado no caminho, caso não seja algo de positivo, não é uma condenação nem um acto de submissão. Trata-se apenas da base para trabalharmos no sentido de percebermos porque continuamos mergulhados em processos que não gostamos.
Mergulhar nos nossos medos

Mergulhar nos nossos medos, naquilo que mais tememos pode parecer aterrador, mas é indispensável para que se revelem todas as bênçãos que procuramos e que não conseguimos alcançar. Como diz o ditado “depois da tempestade vem a bonança”. No entanto, para que a mesma ocorra é necessário que enfrentemos a tempestade. É necessário enfrentarmos o que pensamos ser impossível. Paradoxalmente, qualquer transformação que sinta ser a mais difícil é a que mais precisa de fazer para que a mudança positiva se manifeste.
Acreditar no timing dos processos

As soluções que procuramos estão normalmente mais perto do que pensamos. No entanto, não as vemos pois estamos muito preocupados e concentrados no que se vai passar e como se vai passar mais à frente, no futuro. Antes pois de fazer planos sobre como as coisas virão até si, tente perceber se as respostas que procura já não se encontram perto de si. Perdemos tantas oportunidades por estarmos focados naquilo que pode vir a acontecer! Os processos têm os seus timings. Confie na sua intuição para decidir quando se pode deixar guiar por eles. Pacifique o seu Coração.
Abrace a mudança

Por vezes sentimos que as mudanças que desejamos tendem a demorar. Na grande maioria das vezes em que isso acontece, não vemos as respostas porque efectivamente, não estamos dispostos a mudar. Se fizermos as mudanças necessárias, as respostas que procurávamos surgem mesmo à nossa frente.
Agir com consequência

“Não estou psicologicamente preparado!”, “Não vale a pena, já não vou chegar a tempo”, “Amanhã estará a temperatura ideal para fazer isso, hoje não”. Se estas razões lhe surgem frequentemente na cabeça para não fazer o que planeia, significa que a sua acção não tem consequência. É vazia. E como tal nunca lhe trará o retorno esperado. Se as acções que planeamos fazer são de facto importantes para o nosso crescimento pessoal, continuar a adiar, por muito válido que o nosso cérebro considere serem as razões, só nos traz tristeza e culpa para connosco próprios. E ninguém pode ser feliz assim!

Escolher-se a si mesma

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E, mesmo quando escolhemos não escolher, já estamos a fazer uma escolha. Mesmo quando nos mantemos num emprego que não gostamos ou numa relação que não nos dá alegria, estamos a escolher ficar aí. Por muito que o nosso cérebro nos diga que não, que estamos em determinado sítio ou com determinada pessoa porque somos obrigados, porque não temos alternativa ou porque é melhor aceitar as condições, que algo melhor virá, mesmo assim, estamos a escolher.

Escolher-se a si própria Prefere fazer as suas opções ou sente-se mais confortável quando optam por si? Gosta mais de escolher ou que a escolham? 

Estas perguntas, aparentemente simples, podem tornar-se muito angustiantes, nomeadamente quando estamos a enfrentar dilemas difíceis de resolver.


Se o seu padrão é ficar à espera que a escolham, possivelmente acabará por concluir que está a deixar de liderar a sua vida. Isso não é bom nem é mau. É apenas, e mais uma vez, uma escolha que fazemos. E as escolhas que fazemos ditam a nossa qualidade de vida.

A forma como escolhemos é pois determinante para o nosso equilíbrio. No entanto, raramente as escolhas que fazemos são em função daquilo que efectivamente é melhor para nós. Escolhemos, muitas vezes, em função do que é melhor para que os outros nos aceitem como iguais. Raramente nos escolhemos a nós mesmos, antes de escolhermos qualquer coisa, situação ou pessoa.

A forma como exercemos o nosso poder de escolha reflecte o modo como nos tratamos e revela muito sobre a nossa auto-estima e a forma como nos vemos. De facto, começamos a ganhar qualidade de vida quando nos tratamos bem, quando cuidamos de nós. Quando nos estimamos.

Teresa Marta

DICAS PARA CUIDAR MELHOR DE SI:

A Angústia do Fim-de-Semana

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Já alguma vez se sentiu angustiada, ansiosa e até nervosa por estar a chegar o fim-de-semana? Já se sentiu cansada por estar vários dias sem fazer nada? Ou, por exemplo, já interrompeu as férias por não conseguir “estar parada”?

Angustia fim-de-semana

Se já experimentou estas sensações saiba que sentiu um tipo muito especial de stress, designado, existencialmente, por “stress do vazio”:
o stress que ocorre quando simplesmente não temos obrigações para cumprir, quando não temos um objectivo a atingir, quando não temos nada que nos imponha um ritmo. Quando de repente não temos ninguém a fazer barulho em casa ou alguém para cuidar.

Pode parecer paradoxal, mas nem todos conseguimos sentir bem-estar nos dias ou momentos em que podemos efectivamente descansar. Ou seja, há quem sinta stress por quase tudo e quem sinta stress por quase nada. Sempre nos disseram que temos de ser alguma coisa, fazer alguma coisa, ter alguma coisa. Estar parado, não fazer nada, é estar fora do que é aceite como equilibrado e bom.

Como tal, crescemos com a crença de que se formos alguma coisa, tivermos alguma coisa e fizermos alguma coisa, existimos como seres humanos válidos. É por isso que nos sentimos seguros se tivermos trabalho, se tivermos família, mulher, marido, filhos, amigos, vida social. Todos estes aspectos fazem parte de uma vida cheia, plena. Retirá-los significa uma grande insegurança. Um medo terrível de não sermos, de acabarmos. Não há modelo para a solidão. Não há modelo para o vazio. Estar no vazio é sentir uma enorme insegurança geradora de medo. Medo de não termos nada. Medo de que nos falte tudo.
A minha experiência pessoal

Eu já sofri de stress do vazio. Foi numa fase dura da minha vida em que trabalhava 14 horas por dia. Às vezes mais. Não porque isso representasse um aumento dos meus benefícios financeiros. Trabalhava para ocupar o meu tempo o mais possível. Estar muito ocupada libertava a minha mente do contacto com aspectos que me eram muito difíceis de assumir. Era como se deixando de trabalhar deixasse de existir. E por isso trabalhava ainda mais. Ir de fim-de-semana significava contactar com a minha solidão, com o facto de não haver ninguém que necessitasse de mim, de não ter assuntos importantes para resolver.

À semelhança de outros tipos de stress, o stress do vazio tem origem nos nossos medos. O medo de não conseguirmos atingir os nossos objectivos, o medo de não sermos aceites, de não estarmos à altura da situação, de fraquejarmos. O medo de nos criticarem, de não conseguirmos ser o que esperam de nós. No meu caso, bem visto, o stress era gerado pelo medo da solidão. Ou, empregando um termo Existencialistas, o meu stress era provocado pelo receio do nada. De ter sentir o vazio.

Teresa Marta
DICAS PARA DIMININUIR O STRESS:


 

 

Angustiados pelo Tempo

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Angústia do tempoVivemos dominados pelo Tempo.
Imersos numa espécie de Economia da Brevidade, brevidade que conferimos ao que fazemos, ao que desejamos, ao que sentimos e ao que queremos que aconteça. Neste nosso desejo de que tudo corra rapidamente, acabamos, muitas vezes, por condicionar os resultados das nossas acções. E, com isso, condicionamos também a nossa existência. É a dieta que começámos e cujo efeito “nunca mais se nota”, os nossos filhos “que demoram a obter os resultados escolares desejados”, a alma gémea “que nunca mais aparece”, o reconhecimento profissional “que teima em ocorrer”.

Centrados no tempo breve vivemos dominados pela azáfama da rotina diária. De tão absorvidos que estamos deixamos de conseguir ver o que está para além do que aparece e perdemos com alguma facilidade o sentido da nossa vida. Raramente conseguimos parar para reflectir em coisas tão básicas, como, “Afinal, onde é que isto me leva?”, “Para onde estou a ir?”, “É assim que quero viver?”.

Dar Sentido à nossa vida é incompatível com a brevidade com que tentamos obter resultados. Sempre que estamos com pressa, há coisas que ficam por fazer e outras que nunca terminamos. Nasce assim a sensação de que o tempo é sempre insuficiente, que não dá para nada. Nasce a sensação de que nós próprios, como o Tempo, não somos suficientes.

Recordando Freud (1920), temos dificuldade em substituir o “princípio do prazer” pelo “princípio da realidade”. Ou seja, temos uma enorme tendência para usufruir, sem delongas, o que nos proporciona satisfação imediata esquecendo que isso pode não ser o que mais nos irá nutrir e satisfazer no futuro. O tempo breve é pois muito atraente: evita a entrada em nós. No nosso Eu mais profundo, onde por vezes sentimos dor e desespero.

Teresa Marta
DICAS PARA ULTRAPASSAR A ANGÚSTIA DO TEMPO:

Dicas para Ultrapassar a Angústia do Tempo

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Deixar o desejo de controlar tudo

Aprender a deixar as coisas acontecerem, deixando-lhes o tempo que necessitam para se transformarem numa realidade que seja efectivamente a que melhor nos serve, é fundamental para restaurar a nossa fé na dinâmica natural da vida. O nosso desejo de tudo controlar, para que nada falhe, para que tudo corra a nosso favor, quando levado a extremos, cria estados ansiosos intensos e faz com que sejamos inundados pela frustração, sempre que as coisas não correm exactamente como planeámos.

Aprender com os ciclos naturais

Aprender a ficar mais perto da natureza e dos seus sábios ciclos permite-nos reflectir e agir de forma adequada perante o que nos acontece. Recorda-nos que também nós funcionamos por ciclos de crescimento, com paragens, renovações, morte e mudança constantes. E que tudo isso não é nada mais que viver. De forma assumida.

Limitar o desejo de abreviar os processos da vida

Sempre que abreviamos os processos estamos a retirar sentido aos factos e aos acontecimentos deixando de entender porque estão a ocorrer na nossa vida. Estamos, por conta própria, a interromper o nosso percurso de crescimento. Não permitimos sequer que o novo se instale, se organize e se mostre.

Permitir-se sentir medo, sem drama

A angústia para que as coisas aconteçam com brevidade impossibilitar-nos também de sentir como é habitar dentro de nós mesmos, com os nossos medos e os nossos fantasmas. Também eles precisam de completar o seu ciclo de vida. Só no seu tempo, os processos dolorosos podem transformar-se e terminar.

Praticar a espera

O desejo de que as coisas corram depressa e de que os resultados surjam rapidamente, traz para a nossa vida muito stress e limita a nosso bem-estar. Ficamos na ansiedade de saber rapidamente o resultado do que plantámos e não nos permitimos afrouxar para dar oportunidade a que as sementes se materializem.

Deixar as nossas acções darem frutos

Como disse Johann Peter Hebel (1760), “nós somos plantas que, quer nos agrade quer não, apoiadas em raízes, têm de romper o solo para florescer e dar frutos”. Cabe a cada um de nós perguntar-se o que estamos a fazer para deixar as nossas raízes fazerem o seu caminho.

Dicas para cuidar melhor de Si

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NÃO COLOQUE O SEU BEM-ESTAR NA DEPENDÊNCIA DE ALGUMA COISA OU ALGUÉM
Se realmente quer começar a cuidar melhor de si, comece por aceitar fazer um trabalho coerente com aquilo que deseja para a sua vida, com aquilo que sente ser a sua identidade e a sua vontade. Este trabalho significa, desde logo, aceitar que aquilo que pretende desenvolver depende, em primeiro lugar de si! Significa aceitar que está disposta a não colocar o seu bem-estar na dependência de alguma coisa ou de alguém.



ESCOLHA-SE A SI MESMA EM PRIMEIRO LUGAR
A sua primeira atitude deve ser ter coragem de se escolher em primeiro lugar. Escolher escolher-se irá aumentar a sua consciência de merecimento.



AUMENTE A SUA CONSCIÊNCIA DE MERECIMENTO
No desenvolvimento da consciência de merecimento é essencial que identifique quais as acções que neste momento representam esforços inúteis para si. Abandone-as de imediato e sinta o alívio de não continuar amarrada a situações que lhe retiram energia, que a desgastam e que a fazem questionar a sua capacidade de fazer as melhores escolhas para si. Isto significa dar-se a si própria a oportunidade de mudar a sua vida para aquilo que quiser. Você merece!


RESPEITE OS SEUS LIMITES 
 Aprenda a respeitar os seus limites fazendo com que aqueles que a rodeiam os reconheçam. Diga “não” as vezes que forem necessárias. Não se sinta culpada por isso. Não sinta em permanência que se não fizer uma coisa vai quebrar as expectativas que têm sobre si. Estas são crenças enraizadas desde a nossa primeira infância. Mas nós não estamos condenados a permanecer no sistema de crenças dos nossos pais nem nas limitações que nos incutiram. Você é a pessoa que tem de prestar contas a si mesma. É você que conta, em primeiro lugar.

Dicas para Diminuir o Stress

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Assuma que tem medos

Se quer diminuir o seu stress relativo ao vazio existencial, deve começar por assumir os seus medos ao invés de adoptar comportamentos que o impedem de contactar com a realidade. Deverá aceitar os seus medos como parte integrante de si, como ajudas preciosas para colocar limites contra actividades e pessoas que a possam estar a usar, a inibir ou a controlar a sua capacidade inata de resistir, de dar a volta por cima.

Aceite as suas ambiguidades

Aceitar que os nossos medos nos angustiam, provocando-nos situações limite incluindo stress e traumas, significa aceitar a nossa ambiguidade, a nossa humanidade. Aceitar que de facto nós não somos nem tudo bom, nem tudo mau, mas um conjunto harmonioso de muitas características.

Identifique o seu medo

Aceitar que temos medo é pois a primeira atitude a tomar quando nos sentimos em stress. E a pergunta a fazer deverá ser: “Afinal, estou com medo de quê?”. Talvez venha a descobrir que aquilo de que tem medo existe apenas na sua mente. Ou que é algo contornável, desde que tome determinadas acções e atitudes. Como tal, ponha-se a caminho!

O que me move?

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Move-me a confiança infindável nas nossas capacidades inatas de dar a volta por cima. Move-me a esperança e uma inabalável no processo da vida. De que tudo o que estamos a viver tem de facto um sentido. De que os maus momentos podem ser transmutados em pontos de crescimento de autoconfiança.
Move-me a vontade de partilhar consigo a minha experiência e as minhas adversidade e como as minha dores de crescimento me permitem hoje ser uma mulher mais forte, mas feliz e mais consciente de que a vida só é plena, quando a sabemos ouvir e perceber o que nos pede em cada momento.


Não será este o local para encontrar conselhos sobre como ultrapassar as adversidades. Dar conselhos, embora seja uma tendência natural ao ser humano, não se revela eficaz pois é uma atitude centrada em nós e na nossa experiência. E o que é ou foi positivo ou bom para nós, não é necessariamente bom para outro ser humano, sobretudo se estiver a passar por um momento difícil.



O objectivo de Teresa Sem Medo é muito mais o de ouvir e partilhar essas experiências sentidas com, e entre, todos aqueles que sentem necessidade de encontrar um sentido para o seu sofrimento, ou, genericamente, para aquilo que nos preocupa, no global.

O nosso trabalho é pois, tão somente, estar aqui para si, sempre que disso necessite.

 


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…

- Fernando Pessoa