O meu sincero agradecimento à Jornalista Carla Novo, pelo seu interesse numa temática tão pertinente como esta: a nossa relação com o tempo e como essa relação pode assumir contornos de Doença.
Eugene Minkowski desenvolveu a noção de tempo vivido, um tempo que tem pouco a ver com os minutos e as horas do relógio. Um tempo focado na forma como cada um de nós percepciona e interpreta a vida, as circunstâncias e aquilo que nos acontece.
Ao analisar a forma como a dimensão temporal é vivida por cada indivíduo, E. Minkowski destaca a melancolia, como um estado psicopatológico em que a pessoa está centrada no tal tempo vivido, não conseguindo estar plenamente no presente. Desta forma, interrompe a sua linha temporal, focando-se naquilo que foi e no que podia ter sido diferente. A grande armadilha, é que presos ao tempo que foi, não nos conseguimos focar naquilo que poderá vir a ser. Naquilo que poderemos vir a fazer, a concretizar.
Ficamos presos em ruminações circulares que criam bloqueios, frustração existencial, angústia e ansiedade. Sem nos conseguirmos projectar no futuro, eliminamos a nossa capacidade para (co)criar a nossa vida.
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Se sente que a sua relação com o tempo vivido não é a que gostaria que fosse, experimente!
Teresa Marta
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