Um sincero agradecimento a todos os que comigo fazem este caminho de transformação dos medos em coragem, aqui no Teresa sem medo.
Esta semana, já somos 15 mil! Em menos de um ano! OBRIGADA!
Entrevista na SIC Caso apenas hoje tenha chegado a este espaço, pode ver a minha entrevista da Coragem, na SIC, aqui: http://youtu.be/En0Wxk9ojmY
O tamanho do medo
O medo não é grande nem pequeno. O medo tem o tamanho da história que contamos a nós mesmos. Também eu continuo esse caminho. Sem vergonha de quem sou. Assumidamente pessoa. Com angústias, receios, frustrações. Mas também com uma fé inabalável no processo da vida. No meu processo, em particular, e, desde há um ano, com uma Fé Inabalável no processo de todos aqueles que comigo têm partilhado experiências de medo e coragem, quer no Teresa sem medo.
Deixar fluir
Procuramos a melhor forma de reagir às coisas que nos acontecem. Tenho-me habituado, que a melhor forma nem sempre é aquela que teimamos em aplicar. Amiúde, a melhor forma é apenas aquilo que sempre evitámos fazer. Talvez por parecer mal a alguém. Talvez por ser diferente do que sempre fizemos. Talvez porque tenhamos receio de seguir o Coração. Talvez porque deixar fluir é algo complicado para nós. Porque deixar fluir significa deixar o controlo. E isso nós temos muita dificuldade em fazer.Deixar fluir a vida significa também olhar para os lados opostos. Para os caminhos paralelos. Perceber que eles lá estão e, mesmo assim, sentir conforto por estarmos no caminho que escolhemos. Estar atento às oportunidades. Atento às pequenas clareiras por entre a densidade da floresta. Seguir, mesmo quando tudo à nossa volta nos motiva a desistir.
Largar a necessidade de controlar
A nossa necessidade extrema de controlo reside na nossa insegurança pessoal. Achamos que se controlarmos as coisas, a vida acontece como desejamos. No entanto, basta estar vivo para sabermos que não é assim. Quando nos permitimos abrandar o controlo, sendo mais suaves connosco e com a vida, percebemos que existe ordem na desordem. E o quanto isso pode mudar tudo. Para melhor!Ao longo da vida temos fases de dúvida sobre aquilo de que somos capazes. Ensinaram-nos que para sermos alguém, temos, primeiro, de mostrar o nosso potencial. A verdade é que o nosso potencial está sempre cá. Nós é que estamos a evitá-lo, exercendo o controlo sobre o que sentimos, para sentir e agir de acordo com aquilo que nos dizem ser o correcto. Porque esse é o preço que pagamos para termos um lugar. Para sermos aceites. Para que nos amem.
O que estamos a deixar para trás? O que estamos a deixar de fazer, ser, desejar e criar? Estaremos a deixar para trás aquilo que é essencial para a nossa felicidade? Escondendo os nossos sonhos? Esquecendo que somos merecedores?
Deixar fluir. Pensar um pouco mais em si. Sem culpa!
Teresa Marta
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