Em 2014 consegui... Não ter medo das Emoções | Teresa sem medo

Em 2014 consegui... Não ter medo das Emoções

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Na quinta e última parte do artigo da edição de Janeiro da revista Prevenir que comecei aqui, sobre os objectivos que traçámos para 2014, falamos de emoções. E de não ter medo de as sentir. Leia, por fim, o final do artigo e as dicas sugeridas abaixo.

Parte V

NÃO TER MEDO DAS EMOÇÕES


O Amor é assim: tão depressa precisa de ser partilhado para ganhar novo ânimo, como refreado, para marcar uma posição. Em ambas as situações, importa apenas senti-lo ou se for o caso...partir em busca dele.

VOU DIZER MAIS VEZES «AMO-TE»
Esta decisão revela que está na sua relação porque o traço de união ainda é afectivo e emocional, não tanto logístico, económico ou por hábito. Ao verbalizar os seus sentimentos estará a dar cor e emoção à sua vida - analisa Alcina Rosa, psicóloga clínica.

PASSE À PRÁTICA:
Se já o diz mas gostaria de o dizer mais vezes deve fazê-lo sem banalizar os sentimentos, ou seja, sentindo-o de facto. Se está só agora a começar, tente perceber qual a forma mais genuína de transmitir os seus sentimentos e avance. Pode fazê-lo verbalmente ou através de gestos tão simples como aninhar-se no sofá ao lado do seu companheiro ou com uma troca de carinhos - sugere a especialista.

VOU 
Esta decisão revela que está emocionalmente disponível para agarrar a sua felicidade e apostar no seu bem-estar individual e enquanto parte do casal - diz a psicóloga.

PASSE À PRÁTICA:
Partindo do princípio que uma relação não é (sempre) um mar de rosas, a primeira premissa é adaptar as expectativas à situação real e não a um ideal projectado. Tentar mudar o outro ou adequá-lo a si pode originar conflitos. A melhor forma de cuidar da relação é encontrar soluções quotidianas que tragam calma e harmonia à vida a dois. Pode encontrá-las em coisas tão simples como telefonar-lhe a meio do dia, oferecer um presente simbólico que tenha a ver com ele, combinar uma saída a dois e arranjar, todos os dias, tempo e espaço para o casal - exemplifica.
DICA:


Tentar mudar o Outro pode gerar conflitos. 
Adapte as expectativas à situação real.




QUERO VOLTAR A APAIXONAR-ME
Em termos emocionais, o verbo «quero» provoca muita ansiedade. O amor não é como um objecto que se controla temporalmente, não se quer e se tem. Não, o amor faz parte do domínio do acontecer, pelo que o melhor é pensar "eu gostaria de voltar a apaixonar-me" em vez de, mesmo que inconscientemente, estar a definir um tempo para que isso aconteça. Essa postura de não ficar à espera que a vida aconteça revela uma atitude mais activa, de investimento em si e na sua vida..

PASSE À PRÁTICA:
Aumente o número de interacções sociais: saia, conviva, divirta-se e junte-se a grupos de interesse que lhe permitam conhecer pessoas. Deve, porém, evitar centrar a sua felicidade na realização ou não do seu desejo, sob pena de se sentir frustrada, desvalorizada e inquieta.

VOU EDUCAR SEM SENTIMENTOS DE CULPA 
Dizer «não» e impor limites aos filhos traz, em alguns casos, sentimentos de culpa. Reconhecê-lo revela uma necessidade de alterar os seus paradigmas educativos e o próprio papel de mãe. Dizer «não» faz parte da educação e dos valores que deve transmitir aos seus filhos - caso contrário, poderá estar a encaminhá-los para um mau desenvolvimento pessoal - explica Alcina Rosa.

PASSE À PRÁTICA:
Lembre-se de que o seu papel é educar e aprender a dizer «não» é tão importante como dizer «sim». Objective as situações que gostaria de ver alteradas e, sempre que estiver perante esse cenário, controle-se e decida-se pela atitude ou resposta que considera mais justa e não a que vai agradar mais ao seu filho. Mesmo que isso, no momento, lhe pareça desmedido ou até cruel.

DICA:
 
Tome Nota!

Evite centrar a sua felicidade no amor, sob pena de se sentir frustrada.



VOU VOLTAR AOS TREINOS 
Parabéns! Acabou de estabelecer o compromisso que fará de si uma pessoa mais saudável, energética e bem-disposta. Irá, ainda, reduzir o risco de vir a sofrer de artrite, doença cardiovascular, cancro ou depressão.

PASSE À PRÁTICA:
  1. Estabeleça objectivos realistas e comece devagar, com caminhadas de 20 minutos, três vezes por semana, e aumente gradualmente a intensidade;
  2. Intervale os treinos com dias de descanso;
  3. Junte-se a um grupo de treino, de forma a estabelecer um compromisso;
  4. Invista em bom equipamento (sentir-se bonita é uma motivação extra para não desistir);
  5. Inscreva-se num ginásio e aconselhe-se com um personal trainer sobre o melhor plano de treino para si.
 Fonte: www.webmd.com


Este artigo faz parte de uma sequência de artigos que fizeram parte da edição de Janeiro da revista Prevenir, na qual participei, para indicar o caminho para realizar os seus desejos neste ano de 2014.
Publico-o agora para que possamos fazer uma reflexão sobre este ano que chega ao fim e sobre os objectivos que traçamos para nós mesmos.

Será que os conseguimos concretizar?


Leia os outros artigos "Em 2014, eu consegui...":


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