setembro 2014 | Teresa sem medo

A Teresa Responde:
Viver com Amor é viver sem Medo?

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Só quem já se mudou pode ambicionar contribuir para o processo de mudança do outro. Quem me conhece sabe que já passei por vários processos de mudança. Processos, por vezes, bem difíceis.

Não tive uma vida fácil, nem familiar, nem financeira, nem mesmo, a dada altura, em termos de saúde. Talvez por isso seja, para mim, mais simples entender aquilo que são as dores emocionais dos outros. E talvez por isso, seja simples para mim devolver esperança para quem já a perdeu.

Não sou melhor que ninguém, sou apenas uma pessoa em caminho, com tudo o que isso significa. Por isso, continuo aqui a ouvir-vos, no Teresa Sem Medo. E por isso, decidi prolongar a ação A Teresa Responde. Para poder também contribuir para o vosso processo de mudança.


Abaixo pode encontrar os novos vídeos de resposta às questões que me foram colocando na página:

Viver sem Medo é viver com Amor?



Qual a estratégia para me libertar das coisas que fazem mal, mas nas quais persisto?



Como desbloquear a minha vida profissional para me sentir realizada?



Sou depressiva-compulsiva. Como me posso livrar deste tormento?



Desde o dia 18 de Julho de 2014, estivemos a recolher as suas dúvidas existenciais, os seus bloqueios e frustrações, na página de Facebook do Teresa Sem Medo. De todas as questões submetidas em comentário aos posts, a Teresa Marta escolheu cinco para responder durante o mês de Agosto. Depois do sucesso da primeira fase, este artigo pretende publicar os vídeos do prolongamento da acção, até ao dia 30 de Setembro.

 As primeiras respostas estão todas aqui, em vídeo.

A vida que desejamos!

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“Como está a minha vida?”, “E no próximo ano como estarei?”, “Estarei feliz?”. Estas são perguntas difíceis de responder. Porque são Existenciais: respeitam ao próprio Ser. Ao Eu. Ou seja, à forma como nos vemos hoje e como nos projectamos no futuro.


Quando não conseguimos projectar aquilo que desejamos ser, limitamos a linha temporal da nossa existência. E quando não temos planos para a vida, a vida deixa de ter planos para nós. A nossa motivação baixa e a nossa frustração aumenta. Deixamos de atribuir significado à vida. Pior: por vezes passamos a atribuir à vida um significado negativo. E. Minkowski (1968) chamou a este fenómeno “Doença do Tempo”. É como se nós bloqueássemos o nosso próprio caminho, o nosso próprio devir.


Isto não significa que vivamos os nossos dias preocupados com o futuro. Nem significa deixar de viver o presente, pois é nele que a vida acontece.

Projectar a nossa vida significa criar continuidade. Imaginar aquilo que desejamos para nós. Criar a nossa estória. Ser capaz de usar tudo o que nos acontece, as coisas boas e as menos boas, como passos necessários no nosso caminho. Para isso temos de saber para onde queremos ir. E que vida desejamos ter.

Nós conseguimos mudar o significado que damos aos acontecimentos negativos. Para tal, temos de usá-los como passos para algo melhor. Para algo maior. E não como barreiras que se instalaram para sempre. Quando nascemos, no minuto zero, não víamos problemas em nada! Então, quem nos mudou? O que nos mudou? E nós deixámos? Será que neste momento ainda precisamos continuar a abdicar do nosso poder pessoal?

Temos a capacidade infinita de transformar a nossa vida, na vida que desejamos. 
E podemos começar já!

Teresa Marta


DICAS PARA TER A VIDA QUE DESEJA:
Clique nos títulos abaixo para seguir o link e explorar as Dicas listadas:



8 Dicas para planear a Vida que Deseja

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Dicas-Planear-Vida-Deseja
1. IMAGINE-SE DAQUI A 3 ANOS
Imagine o que gostaria de estar a fazer daqui a três anos e como gostaria que a sua vida fosse. Imagine como deseja que sejam os seus dias a nível profissional, familiar, pessoal, financeiro, de lazer e de novos desafios. Onde gostaria de estar a viver? Com quem? A fazer o quê? De que pessoas gostaria de estar rodeada? Imagine a sua vida sem problemas. Como seria?


2. IDENTIFIQUE O QUE A ESTÁ A LIMITAR
Se não conseguir imaginar como gostaria que fosse a sua vida pergunte a si própria o que a está a limitar. Imaginar como será a sua vida é algo em que não pensa, nem lhe interessa? É algo que a frustra ou a deixa com medo? Tente perceber se está limitada pelas dificuldades do momento ou se aquilo que a limita é a sua própria dificuldade em ver a vida de forma positiva. Se está frustrada, ansiosa e triste devido à sua própria dificuldade para ver a vida a cores, possivelmente está a abusar de padrões derrotistas, como a queixa, a culpa e o medo.



3. ABANDONE PADRÕES DERROTISTAS DE QUEIXA E CULPA 
Se é uma pessoa que se queixa muito da vida que tem, será difícil conseguir projectar uma vida melhor. Está tão focada naquilo que é mau, que tudo lhe vai parecer insuficiente e precário. Entra num padrão derrotista e começa a achar que a culpa é de alguém ou de alguma coisa. Ou acha que a culpa é sua! Este ciclo vicioso retira-lhe toda a energia e pode levá-la a estados depressivos. Terá de ser radical consigo própria! Retire as queixas daquilo que pensa e daquilo que diz! Da mesma forma, evite estar com pessoas que se queixam “por tudo e por nada!”. Quanto à culpa, só se poderá culpar do que não fez. Todas as tentativas que fizer são para a sua felicidade! Algumas irão falhar. Mas muitas serão bem sucedidas! Se não tentar nunca saberá!


4. EXPLORE AS SUAS CAPACIDADES DE RESILIÊNCIA
Todos nós temos capacidades inatas inexploradas que nos permitem agarrar a vida de frente e ultrapassar o que nos acontece. Temos recursos pessoais que por vezes nem suspeitamos. Olhe para a sua vida e identifique os momentos em que teve de ser forte, em que foi corajosa e lutadora. Olhe para o que conseguiu! Para os obstáculos e os medos que ultrapassou. Se não se lembrar de nada peça a alguém que a conheça bem para lhe dizer em que situações acha que você foi corajosa! Vai surpreender-se!


5. APRENDA A VER O POSITIVO DO NEGATIVO
Há sempre algo de positivo que podemos retirar dos momentos de aflição. O sofrimento é transitório na temporalidade do Ser. Os acontecimentos negativos têm início e fim. A questão é que quando estamos a sofrer temos dificuldade em retirar daí aspectos positivos. Mas eles estão lá. Nos momentos em que está em baixo pergunte: “Preciso mesmo de me sentir assim?”, “Esta situação merece mesmo o meu desespero e a minha angústia?”, “Posso fazer já alguma coisa para sentir-me melhor?”, “Que parte do problema só depende de mim e posso tratar já?”. Este exercício fará parar o ciclo de pensamento negativo e foca-a nas possibilidades e não nas impossibilidades. Faz toda a diferença!  


6. ARRUME A SUA VIDA
Comece por arrumar as diferentes gavetas dos problemas que foi abrindo na sua vida e que neste momento são um enorme caixote com um turbilhão de situações desarrumadas. Abra cada uma das gavetas e vá eliminando o que já não lhe faz falta. Não tenha pena de deitar coisas fora. Se pensou que já não lhe fazem falta, livre-se delas! É porque já estão a mais!


7. PERMITA-SE OUVIR A SUA VOZ INTERIOR: "QUERO SER FELIZ"
Permita-se ouvir aquela voz que lhe diz em permanência: “Fecha de vez esse ciclo que só te faz mal!”; “Porque não o fazes?”; “O que te impede?”. Comece a pensar o que fazer para poder dizer: “Sou Feliz!”. “Sinto-me bem!”. A verdade é que isso pode mesmo acontecer consigo! Basta que comece a trabalhar! O primeiro passo é escutar o que o seu coração tem para dizer. Abandone por momentos o seu pensamento! Permita-se sentir! A sua sabedoria interior sabe para onde deve caminhar. Não tenha medo.


8. ACREDITE EM SI
A maioria dos fantasmas que vemos no nosso caminho são construções mentais do nosso Eu. Permita-se Ser e valorizar-se pelo que é! Por quem já é! Coloque de lado o que os outros esperam de si, como esperam que aja ou o que esperam que seja. Anule os pensamentos críticos que diz a si mesma. Deixe de pensar se está ou não à altura. Se vai conseguir dar conta ou não do recado. Você é a única pessoa que estará “lá” para prestar contas a si mesma! Liberte-se da prisão de colocar o seu valor nas mãos dos outros!