dezembro 2014 | Teresa sem medo

12 Dicas para curar as suas emoções

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  1. Faça escolhas equilibradas. Escolher de forma equilibrada significa optar pelo que sente que lhe faz bem e não por aquilo que acha que os outros irão apreciar. Não tenha medo de escolher em função do seu bem-estar e da sua felicidade. Você está a viver a sua vida e é a si que tem de prestar contas.

  2. Seja carinhosa consigo. Respeite a sua vontade e sinta-se merecedora! Se existem pessoas e situações que sente serem tóxicas para si, tente eliminá-las o mais possível. Esta atitude faz parte de uma vida equilibrada, onde devemos criar limites saudáveis para os nossos relacionamentos.

  3. Aprenda a dizer não! Diga não as vezes que forem necessárias. Se perder alguém ou alguma coisa por fazê-lo, acredite que essa pessoa ou essa “coisa” já não lhe pertenciam. Não tenha medo! Respeite-se. Respeite o que sente. Você merece ser feliz!

  4. Elimine os“E Se?”do seu discurso e do seu pensamento. Todos os “ses” que imaginamos são apenas isso: imagens mentais que criamos! Troque o “Se…”, por afirmações no presente do indicativo, como: “Estou a conseguir ser cada vez mais positiva!”.“Hoje foi mais um dia em que consegui focar-me no presente, rodeando-me de pessoas, pensamentos e situações que me fazem bem”.

  5. Amplie o seu mundo. Conheça nova pessoas e outras realidades. Não precisa sair do País ou gastar muito dinheiro. Se quer mudanças na sua vida terá de mudar a sua rotina, as pessoas habituais e os locais de sempre.

  6. Coma alimentos curativos. Respeite o seu corpo quando este lhe dá sinais de que determinados alimentos não lhe fazem bem. Retire-os!

  7. Foque-se no presente e naquilo que, neste momento, consegue controlar. Por muito grave que lhe pareça a situação, lembre-se de que pode sempre fazer uso de recursos que já tem, mesmo que lhe pareça o contrário.

  8. Não exija demais de si mesma. Liberte sentimentos de auto-avaliação e de perfeccionismo. É bom colocarmos a nós mesmas objectivos ambiciosos, mas não podemos deixar-nos consumir pela angústia da superação.

  9. Afaste-se de pessoas negativas, que estão sempre a ver o lado pior dos acontecimentos. Se com essa atitude perder alguns amigos, deixe ir. É porque essas pessoas nunca foram, de facto, amigos.  

  10. Tranquilize o seu coração. Pratique pensamentos positivos como: “Não há razão para ter medo!”. “Tudo está a acontecer no tempo certo para mim!”. “Aconteça o que acontecer vou sair desta situação reforçada!”. “Eu consigo!”

  11. Aprenda a deixar fluir os acontecimentos negativos. Ao invés de os guardar tente perceber o que lhe vieram ensinar. A seguir, liberte-os.

  12. Pratique a capacidade de brincar com a vida! Assuma um ar menos sério. Divirta-se mais. Ria mais! Brincar com as adversidades é muito importante para a nossa cura emocional e, consequentemente, o melhor remédio para a nossa saúde, o nosso bem-estar e a nossa felicidade!

Quando as nossas emoções estão doentes, nós adoecemos

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É impossível separarmos as nossas emoções da nossa biologia. Bem como separar os nossos sentimentos do nosso corpo. Sabemos que emoções como o medo, a tristeza, a ira, a raiva, a fúria, a frustração entre outras, vividas repetidamente, tornam-se tóxicas e funcionam como venenos emocionais que contaminam o nosso organismo. 

É disso que nos fala, de forma exemplar, o nosso neurocientista António Damásio, no livro "Ao Encontro de Espinosa", onde aborda a questão da biologia do sentir. Damásio fala-nos exactamente daquilo que são os sentimentos, ou seja, como os define, as emoções sentidas ao nível físico. De como as nossas emoções se transformam em sentimentos. De como o nosso corpo as sente e absorve e de como chegamos adoecemos quando o nosso organismo "absorve" toda a carga emocional negativa.  

Sim, nós somatizamos (no corpo) o que sentimos. E o que sentimos pode salvar-nos a vida, ou, ao contrário, adoecer o nosso corpo. O impacto das emoções no nosso corpo pode reflectir-se em quadros de doença como stress, ansiedade, depressão, cansaço extremo, alterações do sono e, em casos mais graves, problemas como colesterol elevado, obesidade, alterações glandulares, ataques cardíacos, úlceras, AVCs e até cancro.


Assim, curar as nossas emoções e, através disso, os nossos sentimentos negativos é essencial para curar o nosso corpo, melhorando assim a nossa saúde, o nosso bem-estar e a nossa felicidade.

Devemos assegurar, em permanência, que estamos conscientes das nossas emoções e da forma como estas se reflectem no nosso corpo. Esta análise pode não ser simples de fazer. Mas podemos treiná-la. Aumentar a nossa consciência emocional significa melhorar a forma como nos sentimos e conseguir eliminar as emoções que nos adoecem. 


O medo dói

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Costumo dizer aos meus coachies que o medo depende muito da forma como criamos a "história". O medo depende, de facto, da forma como interpretamos o que nos acontece. E mais: o medo depende da forma como imaginamos aquilo que nos pode vir a acontecer, muito antes do acontecimento. 

Como tal, criamos cenários com base na nossa imaginação. Cenários, que têm por base aquilo que já vivemos, mas também aquilo que os outros nos dizem que viveram e aquilo que ouvimos dizer a pessoas que nem conhecemos. 

Lembro-me, por exemplo, que quando estava grávida deixei de ouvir seja que história fosse sobre a experiência do parto! Eu já temia o parto. Eu desejava ter um parto natural, que tudo corresse bem. Mas de cada vez que me viam a ficar mais barriguda, mais os cenários surgiam como algo potencialmente perigoso. Até que decidi deixar de ouvir. Cheguei até a ser mal interpretada por isso. Mas o parto seria o meu. O corpo seria o meu e a mente seria a minha. Como tal, eu queria criar a minha história feliz. Com os meus ingredientes de felicidade. E foi assim que fiz. 

Isto acontece com as grávidas, mas também em situações como um simples exame de condução. Uma ida às finanças prestar informações sobre o IRS ou um convite do médico para que voltemos à consulta antes do tempo que prevíamos. O medo começa logo a funcionar. E, na grande maioria das vezes, os culpados somos nós. Começamos por contar à família que fomos chamados para ir às finanças. E aí começa a grande caminhada do medo. Contam-nos logo imensos cenários (o mais realistas possível) de coisas que já viveram relativas às finanças, de outras que ouviram e de outras ainda, que são os clichés: "das finanças nunca vem nada de bom!". E pronto, quando chegamos ao dia de irmos ao balcão o céu está a desabar sobre nós!  

Num outro cenário, menos catastrófico, estão as pessoas que nos tentam ajudar. Estas, gostam muito de usar expressões como: "O teu medo não tem qualquer sentido" ou "Ter medo não te ajuda nada!". 

Se quer ajudar alguém que sente medo...
Não desvalorize o medo do outro. Quem tem medo sente-o! O medo dói! O medo angustia! O medo faz-nos ter ainda mais medo. Ninguém tem medo por prazer. Por isso, ao invés de desvalorizar o medo do outro, tente perceber porque ele se sente assim. E se nada puder fazer abrace. Dê colo. Esteja presente. "Apenas" isso. 

Teresa Marta

Dia sem Medo na Comunicação Social

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Reportagem SIC: Enfrentar o Medo
A semana passada representou um momento marcante para mim. Um momento de passagem. De mudança.

Na terça-feira, dia 9 de Dezembro, lancei o Dia Sem Medo. Algo que eu não teria conseguido sem o apoio incondicional dos meus Coachies, que comigo têm tido a gentileza de partilhar as suas histórias de vida. Pessoas com as quais eu tanto aprendo.


Para assinalar este dia foi criado um vídeo para ilustrar os medos que todos nós temos, ou já sentimos. Vídeo esse que, com a ajuda de todos os seguidores do Teresa sem Medo atingiu já perto de 4 mil visualizações, e mais de 100 partilhas, só no Facebook:



No fim da semana, já contávamos com uma notícia na SetubalTV sobre o Dia sem Medo e outra na SIC, onde fui entrevistada para explicar o meu trabalho como Coach para a Coragem, nesta luta contra os medos.
Não vale a pena fugir do medo. Nem ignorá-lo. Isso só faz com que o medo aumente. São estas experiências que venho partilhando no Teresa Sem Medo ao longo dos últimos nove meses. Acredito, com toda a humildade, que este #DiaSemMedo, que hoje simbolicamente comemoramos, pode contribuir para darmos mais alguns passos, para uma vida cada vez com menos medo. 
Por tudo isto, só vos consigo agradecer. Um sincero obrigada a Todos, os que, comigo, contribuíram para o sucesso do Dia Sem Medo! A todos aqueles que participaram, de forma directa ou indirecta, para que este se tornasse uma realidade.

Obrigada pelas partilhas genuínas que tiveram a Coragem de fazer!

E, mais uma vez, tenho de dirigir uma palavra especial aos meus Coachies, que, cada vez com menos medo, contribuem para uma caminhada conjunta, mais corajosa e mais consciente daquilo que somos capazes.

Com gratidão, um abraço enorme!

O medo só se ultrapassa quando o enfrentamos

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Sei, em teoria e por experiência pessoal, que o medo só se ultrapassa quando o enfrentamos. Tal como acontece aos animais, em estado selvagem, nós, humanos, podemos assumir diferentes comportamentos perante o medo:


a) Ficarmos quietos, tentando ser invisíveis relativamente àquilo que tememos;
b) Lutarmos com o agressor, com aquilo que tememos;
c) Ou fugirmos.

Nunca tive por hábito fugir. A fuga não está no meu ADN. Não foi isso que os meus pais me ensinaram. Tal como também não está em mim ficar quieta. Sempre me ensinaram a lutar. A resistir. A ir em frente!

Confesso que nem sempre o consegui fazer.
Alturas houve em que simplesmente meti a cabeça debaixo das mantas, tentando acreditar que o medo, quando eu acordasse, já não estava lá. Mas o medo continuava ali. Ainda mais forte. Ainda mais próximo. Um medo que me prendia. Que fazia com que a minha vida fosse um conjunto de dias amorfos, sem sentido. Apetecia-me dormir, mas fazia-o com de forma consciente. Sabia porque dormia. Procurava dormir o mais possível pois isso fazia com que eu me afastasse daquilo que devia enfrentar. Daquilo que temia.

E tudo isto fui aprendendo. Aprendi, que apesar de ter crescido numa família com medo, de mulheres maltratadas, ignoradas, desprezadas no seu valor e na sua essência, eu podia sair desse padrão. Eu podia ultrapassar isso. Talvez fazendo até justiça, por todas Elas. Um dia. Um dia soube-o muito bem! Ficou claro para mim! Muito claro! Foi um dia aterrador, mas que enfrentei. Não voltei para a cama para dormir mais umas horas. Não vale sequer a pena falar disso. Há coisas que acontecem e pronto. Basta que tomemos consciência daquilo nos vieram ensinar. Hoje sinto-me grata por ter tido esse dia. O dia do meu medo extremo. Mas o dia também do (re)nascimento da minha coragem.

Não vale a pena fugir do medo. Nem ignorá-lo. Isso só faz com que o medo aumente. São estas experiências que venho partilhando no Teresa Sem Medo ao longo dos últimos nove meses. Acredito, com toda a humildade, que este #DiaSemMedo, que hoje simbolicamente comemoramos, pode contribuir para darmos mais alguns passos, para uma vida cada vez com menos medo.

Obrigada a Todos os que comigo têm feito este percurso. Obrigada pelo que me ensinam, pelo que partilham e pelo incentivo diário que me dão. 

A todos os que acreditam que podemos fazer alguma coisa para sair do padrão do medo em que estamos, ou onde estão pessoas que conhecemos ou amamos, muito agradeço a partilha desta ideia.

Um excelente dia 9 de Dezembro! Sem medo!


Teresa Marta

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Junte-se a mim num Dia sem Medo...

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Qual o primeiro passo para enfrentar os nossos medos? 
Admiti-los! Admitir os nossos medos, sem medo de olhar para eles, é o primeiro passo para sairmos da angústia que o medo nos causa. 

O medo protege-nos de inúmeras contingências da vida. 
É verdade. No entanto, quando nos deixamos dominar pelo medo, a nossa vida transforma-se numa angústia permanente. Perdemos a nossa capacidade de auto-afirmação, a nossa auto-econfiança e o nosso poder pessoal.

O medo fecha-nos para o mundo e deixamos de agir.
Com isso, colocamos a nossa vida em suspenso e vamos sentindo cada vez menos força para ir em frente e ultrapassar os problemas que nos acontecem.

Por saber na pele o que isto significa, senti que faltava criar uma ferramenta para que todos nós, cada um à sua maneira, possamos enfrentar os medos. Foi por essa razão que criei uma metodologia de Coaching inovadora, o Coaching para a Coragem.

E foi isso que me motivou também a criar o Dia sem medo! Um dia, onde todos nós, possamos admitir, sem medo, os medos que nos limitam e paralisam a nossa capacidade de agir. Acredito, porque passei e estudei esse processo, que podemos mudar o nosso pensamento do medo para a coragem, que conseguimos combater os nossos medos e não deixar que estes comandem a nossa vida.

Convido-vos assim a juntarem-se a mim no dia 9 de Dezembro para assinalarmos o Dia Sem Medo.

Fique atento aqui ao blog e à página do Teresa Sem Medo no Facebook porque muitas coisas boas vão acontecer no dia 9 de Dezembro!

Teresa Marta